O câncer de ovário é o mais difícil de ser diagnosticado, tornando-se assim o mais perigoso: quando descoberto é letal em 70% dos casos. Embora não seja o que mais mata em termos relativos - o câncer genital com maior taxa de mortalidade é o do colo do útero - esta neoplasia também faz muitas vítimas. |

As mulheres que apresentam diagnóstico de câncer de mama ou intestino, ou têm parentes próximos com esses tipos de cânceres são propensas a desenvolver o câncer de ovário. As mulheres que nunca tiveram filhos também têm mais chances de desenvolver a doença. Nesse caso, a ovulação é incessante, e portanto a possibilidade de haver problemas no ovário é maior. Já a gravidez e a menopausa produzem o efeito contrário: reduzem o risco deste tipo de câncer. A amamentação também protege a mulher contra o câncer de ovário.
A presença de cistos no ovário, bastante comum entre as mulheres, não deve ser motivo para pânico. O perigo só existe quando eles são maiores que 10cm e possuem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado o cisto, a cirurgia é o tratamento indicado.

As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco e submeterem-se depois dos 40 anos de idade a exames pélvicos periódicos e completos (médico e ultra-sonográfico). O chamado exame preventivo não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o do colo do útero.

Se a doença for detectada no início - especialmente nas mulheres mais jovens - é possível remover somente o ovário. Normalmente a operação é feita com um corte longitudinal longo. Os tumores menores são mais fáceis de curar. Quando o câncer de ovário é diagnosticado no início, quando ainda estiver localizado, o índice de sobrevida é de 90%. Esta taxa, para todos os estágios da doença, cai para 42%, porque somente 23% de todos os casos são detectados na fase inicial.
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